domingo, outubro 16, 2005

o país cocktail

incidental propõe uma nova expressão para as campanhas do turismo português: Portugal - o seu país cocktail...
[pelo menos é mais criativo que usar exactamente o mesmo slogan que turismo de nuestros hermanos - Portugal marca - Espanha marca]
cocktail 1: afinal a separação dos poderes político e judicial é um mito.
Jorge Sampaio anunciou que tinha conversado com Hugo Chávez para, de alguma forma, desbloquear a situação do piloto português detido. Evidentemente, as pressões diplomáticas devem ser utilizadas neste caso para que o julgamento se processe o mais rapidamente possível, mas incidental pensa que o tornar público desta "cunha" não traz qualquer benefício nem credibiliza os defensores da moralização do "sistema".
cocktail 2: quem estivesse desatento às televisões no domingo passado poderia acreditar que as eleições foram legislativas.
Segundo um n.º significativo de fazedores de opinião o PS perdeu as eleições em toda a linha - incidental concorda.
Perdeu porque, com reformas ou sem elas há contestação social e o "povo" está descontente com o governo - incidental discorda porque:
  1. neste momento, qualquer governo que mexa - mal ou bem - com interesses corporativistas será objecto de crítica, seja ele mais à esquerda ou à direita. Parece que o conceito de sacrifício só e válido para os outros, isto é, há anticorpos naturais a qualquer governação pro-activa, qualquer que seja a cor partidária;
  2. incidental esboça um sorriso sempre que alguém sugere que Carrilho ou Assis poderiam ganhar... Com candidatos assim não há partido que aguente;

Afinal está tudo misturado.

2 comentários:

Anónimo disse...

Face ao mediatismo td de Carrilho, com a sua esposa e o seu rebento a tentar ajudar no k fosse preciso, compreendo tal critica! Ag o k ja n percebo sao as criticas a Assis! O incidental n o considera um politico competente, honesto, com capacidade pra resolver os problemas de 1a cidade como o Porto? Pode n ter o carisma de outros nomes, mas deixaria por isso de ser 1a boa aposta para a conquista da Camara?

Anónimo disse...

Penso que Carrilho se envolveu numa campanha patetica fazendo esquecer a boa imagem que tinha deixado como ministro da cultura mas não me parece que à partida fosse um candidato tao mau como Francisco Assis, esse sim completamente desligado da realidade da cidade do porto, um politico que nunca provou nada e que subiu na hierarquia partidaria à custa das "boas relações" que mantem com os lideres do partido. Nunca mostrou competencia ou capacidade para resolver o que quer que fosse e para tornar tudo mais ridiculo nem sequer pode votar nele proprio uma vez que está recenseado em Amarante. Pior escolha era dificil...