terça-feira, outubro 11, 2005

candidatos bandidos

bandido: malfeitor que anda fugido à justiça e vive da pilhagem; assassino, bandoleiro; por ext. pessoa com sentimentos ruins. (Dicionário Universal da Língua Portuguesa)
incidental ainda está com um nó no estômago depois de ouvir Miguel Portas dizer que a gravidade de um caso de segredo de justiça nada tem a ver com os casos de corrupção que por aí pululam. Isto a propósito de pretensas ilegalidades da única câmara ganha pelo bloco de esquerda.
incidental não vai dizer que nas câmaras geridas do bloco a taxa de pretensas irregularidades é de 100% porque isso seria no mínimo pouco sério, embora uma constatação curiosa.

3 comentários:

Tiago Costa disse...

liga o filtro anti-spam incidental...

bruno maia disse...

Desculpa Raúl, mas quando falas acerca das supostas ilegalidades da câmara de Salvaterra cometes um erro! É que de facto não existe absolutamente nenhuma suspeita sobre a Câmara de Salvaterra. O que existe é um processo de «contra-acusação» pendente sobre a cidadã ana cristina ribeiro sobre violação do segredo de justiça, que por muito curioso que possa parecer foi apresentado por aqueles três senhores do ps que ela fez o favor de indiciar por corrupção!
Resumindo: não existe nenhum processo sobre a câmara de Salvaterra de Magos e também não existe nenhum processo de CORRUPÇÃO sobre a câmara ou sobre a sua presidente (mesmo a título individual)! Não existe matéria para a constituir a ela arguida por corrupção ou ilegalidades na câmara!

Anónimo disse...

Últimas notícias: de acordo com o último comentário há crimes de diferentes qualidades. Não é a mesma coisa ser acusado de corrupção ou má gestão autártica ou de quebra do segredo de justiça. Se calhar até concordo, mas em ambos os casos existe suspeita de quebra da lei... "São todos ladrões...", mas, provavelmente, o nível da política baixou o suficiente para aceitar pessoas suspeitas de terem cometido ilegalidades, mais ou menos graves, como dignos responsáveis dos destinos das autarquias. O pior é a onda de choque que ainda não parou e nos põe a discutir as supostas ilegalidades em detrimento dos programas eleitorais ou do trabalho realizado.
Numa coisa o PSD(exceptuando Isabel Damasceno) e o PS estiveram bem, dando um exemplo bastante raro na política portuguesa. Mas muitos outros exemplos ficaram por dar!!!