segunda-feira, outubro 31, 2005

a liberdade para discutir: 3ª e ultima parte

incidental acredita que só a partir da discussão séria dos problemas se podem atingir resultados que representem aquilo em que a maioria efectivamente acredita.
No entanto, incidental não considera democrático (mas considera sintomático das pretensões de uma certa esquerda) que se salte de palco em palco (qual deles mais apelativo?) até se obterem os resultados que se consideram melhores (seja por que razão for).
Qual a seriedade de fazer parte de uma estutura de decisão e, quando as decisões aí tomadas não são do nosso agrado, ir decidir para outro lado, com aqueles que nos são próximos?

3 comentários:

Anónimo disse...

posto assim,concordo totalmente, embora n ache que o problema seja só da esquerda :)

de qq forma, acho q as pessoas se reunem mts vezes "à margem do sistema" pq as tais "estruturas de decisão" são muitas vezes pouco transparentes, há a ideia (errada, mas é o q passa) q as decisoes são tomadas pelos "outros". e, acima de tudo, há pouca, muito pouca informação. quantas pessoas souberam do tal plenario promovido pela fap?

um abraço

Sergio Figueiredo disse...

Independentemente da existência de informação, é notória a vontade da população (seja ela qual for) em se afastar cada vez mais de política. Porquê? Porque a política ocidental é o maior jogo de retórica hipócrita que parece existir. Não interessa ser útil, interessa estar no cargo importante. Verdade seja dita: anda tudo a deitar isso por fora (até dentro do ICBAS se vêm as pretenções ridículas de fazer política...inclusive do meu ano - recentemente).

Não há paciência!

(e se o problema é de esquerda, como se justifica a procura exasperada de votos por Paulo Portas no mercado do Bolhão?...o mal é geral)

Anónimo disse...

Concordo e tb acho que o problema é tanto dos grupos de direita como de esquerda.