Ser candidato e ir a votos é, para quem leva a democracia a sério, um acto de responsabilidade para com os eleitores. E responsabilidade implica respeito.
Isto a propósito da candidatura do líder da Juventude Popular à liderança do CDS-PP. Como em quase tudo na política este acto consegue ser defensável no elogio e na crítica profunda.
Porque, se se quiser ser mais inocente, a candidatura do Presidente da JP mostra vitalidade e inconformismo - características tão apreciadas nos jovens - bem como uma vontade genuína de participar numa mudança da forma - acomodada - de estar no CDS-PP.
Numa perspectiva menos ortodoxa - outra característica vivamente apreciada embora mais à esquerda - como é possível que alguém que preside a uma estrutura que é o futuro do partido deixe cair a liderança actual, ao sabor dos ventos que correm no Parlamento, sem apontar razões de fundo válidas.
Porque, uma candidatura é para ganhar (e só é legítima e respeitadora dos eleitores se o for) e não somente para apresentar um projecto, e quem não perceber isto vai continuar a acreditar no Pai Natal por muitos anos.
incidental acredita que o fim do PP está próximo (embora não tão próximo como o do BE).
1 comentário:
Hum...Isso de o PP acabar...parece-me bem, correcto e uma boa visão do futuro daquele partido.
Em relação ao BE....hum....não me parece. Principalmente enquanto houver Marques Mendes no teu partido!!!
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