No fim de um ano de governação do Eng. Sócrates e sua equipa, incidental não pode deixar de fazer o seu balanço:
- incidental nunca acreditou muito nesta equipa, por isso não votou nela, e começou a ter muito medo aquando da saída de Luís Campos e Cunha.
- apesar disso, a este governo foi sempre dado um grande benifício da dúvida e incidental não quis deixar de fazer parte desta imensa maioria e por isso aguardou, afinal - o povo é sereno...
- depois do enquadramento, pela positiva incidental realça: o ímpeto reformista (ainda que nem sempre com a melhor concretização - caso dos professores, p. ex.); uma linha de actuação coerente nos vários dossiers de risco (independentemente de se concordar ou não); uma boa capacidade negocial ao nível da UE.
- os pontos menos: não ser ainda claro que as reformas serão, de facto, concretizadas e não apenas uma miragem; é ainda incerta a capacidade dos responsáveis pela área económica para a atracção de investimento estrangeiro de qualidade.
O balanço podia continuar mas o que incidental considera inegável é que Sócrates superou largamente as expectivas de quem o consideraria um líder sem força para impor um estilo de governação.
Podemos estar perante um dos melhores governos (também por culpa da oposição mediocre) dos últimos anos. A ver vamos. Que a Ota e o TGV não sejam os carrascos desta equipa governativa.
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